Brazilian Frost conversou com Mariana Tuono, que contou um pouco da sua historia até chegar no Monobob
Marina Tuono, assim como muitos atletas de alto nível, sonha com a oportunidade de defender o seu pais, representá-lo da melhor forma possível, mesmo que em alguns casos as oportunidades se apresentam de maneiras diferentes para cada atleta. Marina hoje é atleta brasileira da mobilidade de monobob. Como muitos que disputam modalidades olímpicas têm o sonho de estar presente nas olimpíadas, no caso de Marina seu foco está nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.
O contato com esporte para muitos atletas profissionais diverge, em alguns casos eles crescem praticando a mesma modalidade que escolheram quando crianças, percorrem todo o caminho até alcançarem o alto nível e consequente se tornarem profissionais. Em outros casos são influenciados a praticarem outros esportes, acabam gostando mais da segunda escolha, de maneira que sonham e batalham para atingirem seus objetivos. Mas no caso de Marina Tuono, hoje candidata a representar o Brasil nos Jogos de Inverno em 2022, sua trajetória está mais próxima da segunda rota do que da primeira.
Do Brasil para mundo
Originaria de Santo André no ABC paulista, Marina teve seu primeiro contato com o mundo esportivo aos 5 anos de idade, quando começou a treinar ginastica artística, esta modalidade que praticou até os 15 anos. Mas não parou por aí. Aos 16 anos, começou a treinar uma nova modalidade dentro do mundo da ginástica, está sendo a ginástica acrobática, e a praticou até os 19 anos. Durante seu período acadêmico Marina começou a treinar Crossfit.
No final do ano de 2016 a primeira oportunidade de ter um contato com os esportes de inverno surgiu, por meio de um amigo do tio de Marina que foi viajar para o Canadá. Durante esta viagem ele conheceu a equipe brasileira de bosbled. Foi apontado que um time feminino da modalidade precisava de uma breakwoman, ele indicou Marina para posição, sendo este o primeiro momento que ela deixaria o Brasil. Também teria o seu primeiro contato com os esportes de inverno, no bosbled.
“ Ele conheceu a equipe brasileiras feminina de bobsled, conhecendo meu histórico na ginástica e no começo da faculdade comecei a fazer cross, aí foi meio que minha vida inteira, eu segui na linha do esporte. Aí ele falou 'talvez você se interesse pelo bobsled'.”
Caminho até o monobob
Todos na vida se deparam com mudanças, acabam conhecendo outros caminhos, ou são apresentados com as oportunidades para trilharem novas jornadas, assim no mundo esportivo também não diferente, principalmente se tratando do mundo dos esportes de inverno.
Marina Tuono permaneceu na equipe brasileira de bosbled por dois anos. Em 2018 a CBDG (Confederação Brasileira de Desportos no Gelo) ofereceu para ela e Nicole Silveira, que também era do time de bosbled, a oportunidade de tentar outra modalidade, o Skeleton, que fará parte das Olimpíadas de Inverno de Pequim em 2022. Porém, infelizmente para Marina, a chance na nova modalidade não gerou frutos.
“Eu fiquei até 2018 como break junto com a Nicole, quando a gente não consegui a vaga para 2018 a CBDG convidou a gente para um projeto para atletas mais jovens. Então eu e Nicole começamos a fazer o skeleton, só que não deu certo pra mim eu só me quebrava, gostava muito descer só que eu não estava encaixando."
Embora a luz no fim do túnel apareceu para Marina com o lançamento do Monobob para os Jogos Olímpicos de 2022, sem atletas até então na modalidade foi apresentado para Marina a chance de representar o Brasil. Assim, os sonhos de Marina defender o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2022 estão mais vivos do que nunca, nesta nova oportunidade que como ela diz:
“ Irá mergulhar de cabeça, aí foi lançado o monobob para 2022, o presidente da confederação veio falar comigo e saber se eu tinha interesse, eu achei um máximo e decidi mergulhar de cabeça."
Comments