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Brasileiras geram expectativas de vagas inéditas em 2022

Foto do escritor: s ss s

Atualizado: 26 de nov. de 2020

Brasil pode ter suas primeiras representantes no monobob, na patinação de velocidade e no skeleton



O Brasil vive grandes expectativas de conquistar vagas inéditas nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2022. O recorde, no entanto, foi alcançado em 2014, em Sochi, na ocasião 13 atletas brasileiros disputaram a competição. Mas se depender das atletas Larissa Paes, Marina Tuono e Nicole Silveira, a próxima edição tende a ser histórica para o país nos Jogos Olímpicos de Inverno.


Mariana Tuono, atleta do monobob, modalidade que no feminino terá apenas sua primeira edição em 2022, contou sobre as expectativas de conseguir a vaga:



“Minhas expectativas são as maiores possíveis! (risos), tem chance, eu tenho que estar entre as 6 melhores, então eu vou competir (...) fazendo os cálculos, são 10 países, os seis melhores atletas desses países entram no ranking, então é algo que é possível.”



Marina ainda contou sobre como vem sendo a rotina de treino e seu desempenho ao longo dos anos:

“Fazendo as escalas, eu tenho alguns gráficos de desempenho, de quando eu comecei e o quanto melhorou, o meu desenvolvimento, e esses gráficos estão aumentando, o que mostra que os treinos vêm dando resultados e eu tenho aumentado as minhas chances” - disse.

Outra atleta que tem gerado muita expectativa é a Larissa Paes, da patinação no gelo em velocidade. De acordo com ela, a dedicação vem sendo intensa:


"É uma chance real com certeza, porque se eu estou dedicando 100% não é algo que eu faria só por fazer, sacrificar tanto fisicamente, são muitos sacrifícios. Eu faço porque eu realmente acredito que tenha uma chance de conseguir."

Larissa Paes, foto arquivo pessoal


Larissa é aposta tanto pra 2022 quanto pra outras Olimpíadas e competições internacionais, já que a idade não é uma barreira para a modalidade:

A patinação no gelo tem um pouco mais de amplitude no sentido da idade, então eu vejo a possibilidade de pegar mais um ciclo olímpico. Digamos que aconteceu alguma coisa e nessa olimpíada não deu, mas eu ainda vou ter uma carreira longa e eu penso bem no longo prazo” - confessou a atleta.

Mas dentre elas, a maior expectativa talvez esteja sobre Nicole Silveira, do skeleton. Segundo ela, mais do que conseguir a classificação, a ideia é tentar estar entre as primeiras:


" Sim, são [grandes as chances de classificação]. A gente tá sempre fazendo os cálculos. A pré-olímpica vai ser tudo meio que vendo onde consegue mais pontos para qualificar, mas as chances são boas sim. Inicialmente a conversa era assim ‘vamos classificar’, agora a CBDG já tá assim ‘vamos no top 20’” – disse a atleta gaúcha.


Nicole Silveira em ação foto da IBSF

As esperanças em Nicole cresceram bastante nos últimos anos devido ao seu desempenho e ao seu comprometimento. O reconhecimento sobre ela é tamanho que em 2019 ela acabou vencendo o prêmio Brasil Olímpico na categoria desportos no gelo:


"Foi de surpresa. Eu lembro que eu estava nos Estados Unidos treinando e meu celular começou a tocar, um monte de mensagem. Aí eu não tinha visto até terminar o treino aí quando eu olhei eu vi. Eu nem sabia, na verdade, que isso era um evento e foi que o presidente da confederação veio conversar e falou que isso é muito legal e tal” – afirmou a atleta.


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