Brasil pode ter suas primeiras representantes no monobob, na patinação de velocidade e no skeleton
O Brasil vive grandes expectativas de conquistar vagas inéditas nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2022. O recorde, no entanto, foi alcançado em 2014, em Sochi, na ocasião 13 atletas brasileiros disputaram a competição. Mas se depender das atletas Larissa Paes, Marina Tuono e Nicole Silveira, a próxima edição tende a ser histórica para o país nos Jogos Olímpicos de Inverno.
Mariana Tuono, atleta do monobob, modalidade que no feminino terá apenas sua primeira edição em 2022, contou sobre as expectativas de conseguir a vaga:
“Minhas expectativas são as maiores possíveis! (risos), tem chance, eu tenho que estar entre as 6 melhores, então eu vou competir (...) fazendo os cálculos, são 10 países, os seis melhores atletas desses países entram no ranking, então é algo que é possível.”
Marina ainda contou sobre como vem sendo a rotina de treino e seu desempenho ao longo dos anos:
“Fazendo as escalas, eu tenho alguns gráficos de desempenho, de quando eu comecei e o quanto melhorou, o meu desenvolvimento, e esses gráficos estão aumentando, o que mostra que os treinos vêm dando resultados e eu tenho aumentado as minhas chances” - disse.
Outra atleta que tem gerado muita expectativa é a Larissa Paes, da patinação no gelo em velocidade. De acordo com ela, a dedicação vem sendo intensa:
"É uma chance real com certeza, porque se eu estou dedicando 100% não é algo que eu faria só por fazer, sacrificar tanto fisicamente, são muitos sacrifícios. Eu faço porque eu realmente acredito que tenha uma chance de conseguir."
Larissa é aposta tanto pra 2022 quanto pra outras Olimpíadas e competições internacionais, já que a idade não é uma barreira para a modalidade:
”A patinação no gelo tem um pouco mais de amplitude no sentido da idade, então eu vejo a possibilidade de pegar mais um ciclo olímpico. Digamos que aconteceu alguma coisa e nessa olimpíada não deu, mas eu ainda vou ter uma carreira longa e eu penso bem no longo prazo” - confessou a atleta.
Mas dentre elas, a maior expectativa talvez esteja sobre Nicole Silveira, do skeleton. Segundo ela, mais do que conseguir a classificação, a ideia é tentar estar entre as primeiras:
" Sim, são [grandes as chances de classificação]. A gente tá sempre fazendo os cálculos. A pré-olímpica vai ser tudo meio que vendo onde consegue mais pontos para qualificar, mas as chances são boas sim. Inicialmente a conversa era assim ‘vamos classificar’, agora a CBDG já tá assim ‘vamos no top 20’” – disse a atleta gaúcha.
As esperanças em Nicole cresceram bastante nos últimos anos devido ao seu desempenho e ao seu comprometimento. O reconhecimento sobre ela é tamanho que em 2019 ela acabou vencendo o prêmio Brasil Olímpico na categoria desportos no gelo:
"Foi de surpresa. Eu lembro que eu estava nos Estados Unidos treinando e meu celular começou a tocar, um monte de mensagem. Aí eu não tinha visto até terminar o treino aí quando eu olhei eu vi. Eu nem sabia, na verdade, que isso era um evento e foi que o presidente da confederação veio conversar e falou que isso é muito legal e tal” – afirmou a atleta.
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